Motivada pela crise mundial e péssimos resultados, montadora busca compradores para escuderia
A crise econômica mundial que tanto atormenta as montadoras acaba de fazer sua primeira vítima na Fórmula 1. Takeo Fukui, presidente da Honda, anunciou hoje a saída de sua escuderia da categoria máxima do automobilismo, onde atua desde 1964. No entanto, a equipe liderada por Nick Fry e Ross Brawn segue com atividades de desenvolvimento dos novos carros até março de 2009. Se até o final deste período não houver nenhum comprador a escuderia fecha seus boxes e deixa a F1 com apenas 18 carros.
Com pífios 20 pontos conquistados em dois anos e um investimento de mais de US$ 400 milhões somente este ano, a empresa vinha sofrendo pressões por parte dos acionistas, que cobravam uma performance melhor da equipe. A saída do time, além de desfalcar o grid da F1, prejudica diretamente dois brasileiros que galgavam uma vaga no time: o veterano Rubens Barrichello, com situação ainda incerta, e o novato Bruno Senna, ainda em fase de testes para ingresso na categoria.
A Honda também afirmou que não fornecerá motores para nenhuma equipe. Caso seja adquirada, a equipe japonesa poderá utilizar motores Ferrari, uma vez que a fábrica de Maranello deixou de fornecer propulsores para a Force India. Até o atual momento, o principal interessado na compra do time é o grupo de invertimentos Dubai International Capital, os mesmos que manifestaram interesse na compra Super Aguri, que deixou a F1 no meio da temporada.
A Petrobras, que no final desta temporada cortou o fornecimento de combustível para equipe Williams para trabalhar com a Honda, ainda não sabe como ficará sua situação na Fórmula 1. Outra equipe que também pode deixar a categoria é a Toyota. Com uma queda de 40% na venda de seus automóveis, a marca em breve deve divulgar seu futuro na F1.
revoltado Autoesporte
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